segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O Centauro no Jardim

Certa vez, Moacyr Scliar afirmou que era apaixonado por Porto Alegre desde que nasceu. A cidade sempre é apresentada em seus livros, crônicas e contos. Seja no Bom Fim da sua infância ou no Centro cosmopolita do século XXI, Scliar nunca deixou de ambientar seus personagens nas ruas da capital gaúcha.

Tamanha identificação rendeu um título a ele, "O Centauro do Bom Fim". Este é o título da exposição dedicada ao escritor, que esteve no Santander Cultural entre setembro e novembro de 2014, sob a curadoria do cineasta Carlos Gerbase.

A infância em meio à família e as aulas na Escola Iídiche inspiraram "A Guerra no Bom Fim". A juventude politizada gerou "Max e os Felinos" e "Exército de um Homem Só". A tradição judaica esteve representada em "O Centauro no Jardim".

Moacyr Scliar era um homem de mil e uma profissões. Cronista, médico, escritor, imortal da Academia Brasileira de Letras, contista, jornalista, professor universitário, e hipocondríaco nas horas vagas. Toda a vida, as fases e faces de Scliar são apresentadas na exposição "O Centauro no Jardim"

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