A água fazia o menino viajar pelo mundo, graças às estampas do sabonete que exibiam paisagens do mundo. Eis que o menino não contava com um problema: o pai, que descobriu tudo e chegou em seu Austin. O menino estava pronto para receber reprimendas, o que não ocorreu. Apenas a bicicleta foi ao chão. Sua mãe pediu para que o menino fosse perdoar o pai. Após o diálogo, o menino jurou que jamais perdoaria-o. Passados muitos anos, já homem adulto, ele percebe que um menino não guardaria tamanho rancor no coração e por isso, descobre que perdoou sim o pai.
No conto, podemos perceber uma narração em primeira pessoa. Sergio Faraco apresenta uma bela e reflexiva história: carregamos ódio e rancor para sempre? O homem é capaz de perdoar? O menino, quando criança, jurou em falso, pensou o homem adulto. Ele havia perdoado o pai, mesmo bradando que jamais perdoaria em uma explosão momentânea. Mais uma vez, um conto da infância é retomado para novas conclusões do eu-lírico em idade mais avançada.
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